sexta-feira, janeiro 28, 2005

Acqua di Gió

Giorgio Armani é um senhor. Não só por ser bem sucedido na vida pela marca que criou e expandiu como também por contribuir que a das outras pessoas seja mais bela. Nem todas, é certo, mas com a multiplicidade de oferta que nos submete qualquer classe mediano poderá dar-se ao luxo de adquirir um artigo do septuagenário estilista italiano. Desde a alta costura, à linha jovem vulgo Empório Armani, relojoaria, linha casa, perfumaria, joalharia, passando inclusive por espaços distintos onde se poderá desfrutar de uma agradável conversa acompanhada de um café, o bom gosto e a sofisticação imperam. Acqua di Gió constituirá porventura um dos tais produtos que se consegue aspirar a possuir sem desembolsar uma pequena fortuna. Agora a verdadeira riqueza, a que transcende a material, é existirem criadores artísticos que tornam o mundo um lugar, mesmo que por ténues momentos, maravilhoso, onde a abstracção da dura realidade aparece sobre a forma de um desfile de moda, uma exposição de pintura, escultura, um bom filme, um bom livro, um bom concerto e um bom outdoor publicitário ou anuncio televisivo. A arte é a elevação da mente humana a um estado de graça, onde a criação assume um papel quase divino. Transpondo esta filosofia para a casa Armani não me posso esquecer de convidar os meus amigos a irem à minha casa de banho que é onde possuo as minhas peças de arte mais valiosas. Um pequeno cilindro com base rotativa em cinza que faculta a transmissão de um eixo que actua num composto orgânico sólido propenso ao desgaste, alguns elementos em vidro com acabamento na parte superior em artificio metálico roscado confinando uma pequena massa liquida cor água cru conferindo-lhe um entrosamento perfeito entre os vários materiais. Arte! O criador assina com nome caricato: Acqua di Gió:

Airborne fashion

quarta-feira, janeiro 26, 2005

BPI

Podia ter sido outro qualquer, mas há falta de uma razão plausível, uma cara bonita faz sempre a diferença. Ainda para mais num estado de dádiva em que dois seres coabitam um mesmo corpo fisicamente dissociáveis, indissociáveis em amor. A não menos linda e porventura ainda mais sexy Maria João Bastos também à promoção bancária esteve ligada, embora sem a ligação humana experimentada actualmente pela esposa do homem que perdeu quase tudo, mas o seu consolo nem sequer é um Volkswaggen, é algo que não se compra. Felicidades a ambos os três como disse em tempos um jogador de futebol. Não só a Fernanda, mas também a Vera, a Ti Gracinda, o Sr. Júlio serão com certeza rostos do BPI contribuindo para o seu reconhecido sucesso. Aliás, não fosse a concorrência que sem dúvida e no limite é saudável não só para a dinamização do próprio mercado como o é crucial para o cliente, a banca não necessitaria de publicidade. Os seus resultados e decorrentes investimentos falam por si. Para o Zé-povinho veja-se as vantagens, por exemplo, das guerras de “spread”. Porém, as sólidas demonstrações financeiras contradizem o carácter excepcional com que o Estado exerce a tributação no elemento mais usado logo a seguir ao saloon num western que se preze. Agora já percebo por que os cowboys roubavam os bancos. O lobby realmente deve andar a par da corrupção, da economia paralela, de tudo o que contribui depreciativamente para a estagnação e não para a aceleração de um país. Quanto a mim vou continuar “spreading” criatividade que é tudo o que me resta nesta mescla poluente não orgânica de interesses pessoais e corporativos do que um dia foi chamado jardim à beira-mar plantado. Só espero que a reciclagem politica venha igualmente a ser obrigatória. Prefiro voltar ao tema da Fernanda, Serrano, Montês, fauna, flora, trevo, BPI:

BPI serviços de Banca larga
505 Kbalcões
BPI Net ilimitado

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Dove

A marca do ¼ de creme hidratante está na rua pela mão de três outdoors, um por cada senhora, onde a imagem sobressai em inversão proporcional ao texto aumentando assim propositadamente a curiosidade da origem dos mesmos. As mulheres seleccionadas para dar a cara e uma o corpo, para não variar e à semelhança de todas as marcas pró-look, são sobejamente conhecidas, incluindo-se no universo das chamadas figuras VIP. Senão vejamos, os dois rostos em grande plano pertencem à Isabel Figueira, que por acaso estava com varicela, e à primeira-dama de Cabo Verde. O terceiro elemento de corpo avantajado é a Fafá de Belém. Não, agora a sério, quero felicitar a Dove por ter encetado uma luta digna e premente contra os malefícios sociológicos da utilização maciça de rostos de sonho e corpos a roçar a anorexia pelas marcas que ainda por cima não os conseguem depois concretizar. Bem aja Dove, poupam no orçamento para o marketing e publicidade e ainda ganham mais expressão exactamente por essa inovação de postura diferenciadora. Eu até iria mais longe. Fazendo um paralelo com as polémicas em torno das indemnizações da indústria tabaqueira, sugiro que as senhoras e senhores que se sintam lesados por utilizarem certos produtos promovidos por seres de sonho processem as respectivas marcas por terem de continuar a sonhar e a pagar as contas dos psiquiatras. Eu já dei o meu contributo à campanha por beleza real, votando no que me foi inquirido. Só tenho pena de lá não ter visto nenhuma Marisa Cruz se possível a mostrar a sua beleza real…brincadeira. A Dove acabou por contribuir para uma outra causa social a par da referida. Deu-nos vontade de votar, votar, votar nas próximas legislativas promovendo assim uma importante questão cívica e nacional. Merece a medalha de mérito eleitoral. Só temos um problema: Há beleza real na política?!

Dove. O primeiro com ¼ de auto-estima.
Hidrate a sua felicidade.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

edp

Mais uma empresa nacional, ou direi parcialmente nacionalizada pois o estado é ainda accionista, que dispensa apresentações. Curiosamente comparo-a sempre à PT uma vez que são em muito similares, quer em dimensão, monopolização, filosofia de grupo, etc. A grande diferenciação é o dinamismo, a performance, que no caso da mais tecnológica é sem sombra de dúvida superior. E é exactamente por estar afecta às novas tecnologias de informação que ganha vantagem competitiva perante uma eléctrica cujo core é precisamente energia desse tipo, difícil de concretizar metamorfoses tecnológicas limitando a sua oferta de produtos. Não é por acaso que o electrão gigante criou a Oni e sem sucesso a Oniway. Houve no entanto uma tentativa de limpeza de imagem de uma empresa que herdou o peso histórico associado ao funcionalismo público. Esse lifting perdura até aos dias de hoje, o que é de salutar, incidindo em várias vertentes, desde o serviço ao cliente até ao inevitável marketing e publicidade. Nesta, são bons exemplos disso os novos logótipos, e um ou outro spot promocional. No entanto o actual “energias de portugal” roça o medíocre contribuindo para a inversão de todo um esforço de renovação que tem vindo a ser encetado. A minha proposta para o phoenix que morreu electrocutado, originando um apagão, e quer renascer das cinzas reveste-se de dois spots. O que acompanha a apresentação da empresa interagindo com o seu logótipo e um spot promocional ao que realmente a empresa oferece: energia eléctrica.

edp. Toma-se pura

Energia em embalagem reciclada

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Optimus

Apesar do nome mais criativo e de subentender positivismo ocupa o último lugar no ranking de cota de mercado em termos de comunicações móveis nacionais. Não por não ser óptima, mas por ter sido a derradeira a chegar até nós. O atraso paga-se e a Optimus seguiu e sentiu na pele a dificuldade em atingir o turn-over. Se há desfidelização de clientes mais difícil, essa deve ser na telefonia móvel, pois que cada individuo tem um conjunto de contactos maioritariamente de uma mesma rede usufruindo por isso das vantagens conhecidas. A operadora gerida pelo filho do patrão da Sonae conseguiu no entanto absorver uma percentagem razoável de novos utilizadores de telemóveis, algum segmento empresarial relevante, ainda alguns milhares de clientes descontentes oriundos da concorrência e uns outros tantos quase virtuais que a utilizam só para os tais amigos fora da rede principal. Não obstante, não tem sido pêra doce, esta é mais para o Continente, permanecer no ténue sol deixado pelo eclipse quase total dos dois grandes astros móveis. Veja-se o desfecho da Oniway, quarta detentora de licença UMTS, que segundo alguém disse necessitava de 20% de quota operacional para ter viabilidade. Se a TMN tem 50%, a Vodafone trinta, se à maior empresa da Sonae.com resta a corda bamba, à quarta só o que veio a suceder. Viabilidades financeiras à parte, há porém uma característica em que a Optimus é líder de mercado: Publicidade. Sem dúvida a mais criativa, apelativa, onde o bom gosto surge em cada anúncio, cada spot. Ironicamente a referência especifica relativa à terceira geração, 3G, não deixa de decepcionar, indo na linha do “Segue o que sentes”. “Sente a força da 3ª geração” é algo extenso e perplexamente óbvio. Talvez fosse preferível fazer como o gigante vermelho que anda de Ferrari e é amigo de David Beckam, cuja 3G é rematada com a habitual “How are you?”. A TMN e muito bem criou “Veja como fala”. Eu “criei” para a Vodafone, uns quantos artigos atrás, “You’re Fine!”. A Optimus não poderia ficar atrás. Vou então sugerir, apostando em simplicidade criativa, o novo spot Optimus 3G. Paulo, pagas-me depois ou então avio-me no Continente a custo zero de forma vitalícia, que é quase a mesma coisa…

Faça-se ver!

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Aguardente São Domingos

A aguardente integra indiscutivelmente o leque luso de produção e oferta de bebidas com teor alcoólico elevado. Quem não se lembra do avô ou mesmo do pai tirar do armário uma garrafa de aspecto diferenciador apelando à velhice vínica, sorver meio cálice e no fim exclamar ahhh? Deixando-nos à interrogação mais recorrente da adolescência: nunca mais faço 18… Deixando por outro lado os nossos antecedentes tentados a nos oferecer um golo na promessa de nada dizermos, pensando: se fosse na província... Falo em duas gerações atrás, por que de facto actualmente, penso ser um costume em desuso por parte dos mais jovens. Talvez pela generalização de bebidas estrangeiras como o whisky, talvez por ser mais in o consumo deste perante os amigos, mesmo lá em casa. Talvez por haver uma conotação desfavorável ligada aos consumidores tradicionais da aguardente ou talvez e somente por ser portuguesa e ainda haver o estigma do que é nacional não é assim tão bom. Não sou um apreciador devoto, mas mesmo entre um bom whisky velho e a boa senhora madura, também no universo vinícola seria heterossexual. Contudo, a Aguardente São Domingos até parece ser exclusivamente da tal que é pedida em pé a seguir ao prazer da cafeína ou durante um jogo de futebol onde a Sport TV é sempre canal aberto, pois que com este outdoor…: “Para homens com H grande. Desde 1946. São Domingos. A Água. Ardente”. Mais uma vez que posso dizer? Nem S. Domingos deve perdoar tal insipiência criativa, tal insustentável leveza. Mas eu perdoo pois o criativo não foi a You Я Spot®, ou seja, me, myself and I. Assim, vou criar um spot digno da tal cota que me levaria ao céu, infelizmente não por embriaguez sexual:
- Criatividade mantendo segmento alvo:
After shave frasco grande.
aroma frutífero

- Criatividade livre:
São Domingos. Água benta forte
Benza-te Deus!

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Schindler

Decidi publicitar o grupo suíço de transporte electromecânico de curta-média distância por duas razões. Primeiro, e o que me fez lembrar de tal, por serem Schindler os elevadores da empresa onde exerço funções. Segundo para homenagear, nem que só pela referência ao homem que ficou mundialmente conhecido num filme a preto e branco, realizado por um judeu, onde uma menina surge com laivos de cor por entre o cinza do holocausto. Nesta história o capuchinho vermelho perece diante do lobo nazi sem lenhadores aliados por perto nem tão pouco o amor de uma avó. Com fenómenos xenófobos mais ou menos preocupantes que assolaram e continuam a assolar o mundo pós segunda guerra mundial nunca é demais relembrar quão longe pode chegar o ódio entre seres humanos. Gostava que o capuchinho e o lobo mau soubessem viver na diferença, pois só assim ambos sobreviverão.
A oferta da Schindler cobre as necessidades actuais com a sua gama de ascensores, escadas mecânicas e tapetes rolantes. A concepção arquitectónica moderna sem dúvida a estas máquinas ao serviço da comodidade humana recorre, sendo mesmo inconcebível a sua não existência. As escadas tradicionais, essas estão lá na mesma para os mais desportistas, para situações de emergência e para todos aqueles que temem ficar presos no elevador com a D. Gertrudes que está a um mês da reforma e usa fio dental para tirar o tártaro do que está depois dos lábios. A Schindler acaba por ser uma opção estratégica para o quotidiano pois que poupa tempo ao Homem, e tempo é dinheiro. Às máquinas mais abundantes, as de curso vertical:


Shindler. Os inventores da teleportação.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Metropolitano de Lisboa

Sou um fiel adepto dos transportes públicos, pelo menos nas grandes metrópoles como Lisboa. Não é que no resto do país estes devam ser menosprezados, mas se na capital já nos queixamos, fará na província. Não me limito a ser apologista, sou utilizador. A demagogia, essa deixo-a aos políticos que vendem essa necessidade mas que depois andam em automóveis de luxo, com choufer e muitas vezes com batedores da polícia onde qualquer fila é transformada em auto-estrada. Não vou enunciar as vantagens mais do que referidas que esta opção acarreta quer para os utentes, quer para os grandes aglomerados, essas toda a gente sabe. O que não se sabe, por que não se vê são transportes de qualidade. Esse sim é factor crítico de sucesso para mudar as mentalidades dos comodistas do chamado “cú tremido”. Estes nunca abandonarão o conforto físico e sociológico do seu automóvel enquanto tiverem de “apanhar” cinco transportes para chegar ao emprego ou por não terem onde deixar o carro para prosseguir sem ter de conduzir. E não os censuro! Portanto, enquanto não existir uma oferta séria em termos qualitativos, e em muitos casos igualmente quantitativos, que leve as pessoas por auto iniciativa a recorrerem ao transporte público, a única alternativa parece ser colocar portagens à entrada de Lisboa e aumentar as que já existem. Mas esta medida seria tão injusta quão politicamente correcta, pois que dissimuladamente tiram sem oferecer alternativa. O que vale é que já estamos habituados. É um pouco à semelhança das portagens das auto-estradas que são constitucionais pois há estradas alternativas…Também há vidas humanas alternativas?! O estado, esse nunca perde. Uma excepção à regra na má qualidade de prestação de serviços de transporte em massa é a Fertagus, já neste espaço evocada. Pesa embora os seus títulos de transporte estarem bem proporcionais a esta. Quer-se qualidade, paga-se! A constituição? Essa fica melhor no papel e se possível emoldurada. O Metro é igualmente uma excepção embora numa vertente distinta, pelo que serve os utentes numa mobilidade digamos interna, já dentro da cidade. Este constitui a excelência do transporte público metropolitano. Subterrâneo, sem espinhas, ou melhor com algumas chamadas Terreiro do Paço ou Aeroporto. Contudo em Portugal a sua rede parece uma simples linha do seu homólogo londrino ou parisiense, mas também os nossos salários são um quinto dos deles, logo o imposto que ironicamente é superior é cobrado nesse divisor, logo a nossa é pelo menos 5 vezes menor. Eu devia ter ido para politico, maiores criativos não há!

Vá de Metro. Chegue ao kilometro.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Jornal “A Bola”

Ora cá está um assunto de interesse nacional. Futebol. Mais concretamente uma publicação diária a este dedicado. São os chamados jornais desportivos, que soando assim dão ideia que abordam todos os desportos equalitativamente, embora os não jogados com bola no pé sejam relegados para as derradeiras páginas. No caso particular de “A Bola” o próprio nome do jornal não deixa dúvida, algo que “O Jogo” ou o “Record” consegue dissimular até ser folheado. Dizem que o primeiro é afecto à águia, o segundo simpatizante do dragão e o último morre de amores pela Marisa Cruz, Ah leão! Eu pessoalmente prefiro outro tipo de notícias, por acaso também sobre animais, mas ainda mais imponentes. Dinossáurios que habitam alguns palácios e outros edifícios públicos e coabitam numa selva jurássica chamada assembleia da república. Ainda dizem que Portugal tem um índice de leitura baixo. As tiragens desses géneros literários por certo isso contradiz. Saramago, devias escrever sobre futebol, pá, que tinhas logo um best-seller…se os teus novos leitores te percebecem! No fundo é o que faz a Margarida Rebelo Pinto: escreve sobre temas das revistas cor-de-rosa e transforma-os em literatura séria. Esta assim já conta para a tal estatística do nº de formatos A5 capa dura lidos. Escolhi “A Bola” de entre os três mosqueteiros ao serviço do rei Futebol, apenas, e lá está por ser vermelho, não diabo. Não é que estes não tenham sentido, já que lá para os lados da luz tem-se vivido um inferno, veja-se os 2-1 para os verdes! Mas espera, vermelhos e verdes não estão do mesmo lado, não se sentam na mesma bancada do estádio da república com cadeiras de madeira e espectadores a dormir? Sim, e para termos a cor restante da nossa amada bandeira basta juntar rosa, laranja e azul. Cá está onde queria chegar: futebol+politica=Portugal ou será futebol=politica=Portugal? Como isto mete matemática não serei censurado, pois ninguém percebe, é que em Portugal sabe-se mais de bola do que de “contas”.

O nosso jogo é bater o record informativo.
Todos os dias com “A Bola”

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Brainstorm Público5

Com as legislativas Sampaisticamente, ou será Santanisticamente, forçadas à porta, urge contratar os melhores criativos no sentido de produzir outdoors de campanha eleitoral. Neste aspecto estou completamente à vontade uma vez que cada vez mais sou apartidário, fazendo as minhas escolhas politicas pelo valor das pessoas e equipas e não pelas cores que representam. Mas confesso que vai ser uma árdua tarefa, optar, pois os líderes até vão mudando mas a corja assessora, essa parece ser sempre a mesma. Veja-se a grande maioria de nomes avançados para futuros ministros. Esta gente já não provou incapacidade governativa e decisória?! Bem, cala-te boca pois não posso falar mal dos meus instantâneos patrões, pois que vou criar os seus spots! Não sei que forma de pagamento irei exigir, numerário?, perdão fiscal?, não, já sei, um tacho político. É isso, melhor é impossível. Mas daqueles que não dão muito trabalho tipo sub-secretário de estado da agricultura ou pescas, pois se estas praticamente se extinguiram, não haverá muito que fazer. Mas pensando bem e olhando à minha volta o que é que efectivamente foi feito?! Deixem-me reformular. Pode ser até primeiro-ministro, pois se nada se faz, pouco haverá para fazer!
Primeiro um excerto de um qualquer comício, depois o spot:

Dr. Pedro Santana Lopes/PSD:

“Fiz um túnel sem luz ao fundo, mas iluminarei as vossas vidas, ponham uma pulseira igual à minha e vamos curtir!”

Laranja mecânica precisa-se

Eng. José Sócrates/PS:

“Se só sei que nada sei, farei melhor que o que sabia tudo e raramente tinha dúvidas se nada fez senão estradas!”

Sinta-se num mar de rosas

terça-feira, janeiro 04, 2005

Audi

Marca de luxo do grupo Volkswagen, outro colosso da industria automóvel germânica. Um símbolo que para além dos quatro anéis traz consigo uma imediata percepção de qualidade, sofisticação e desejo. Em Portugal, contrariamente à proporcionalidade do nosso nível de vida vêem-se imensos irmãos ricos do carro do povo, que aliás, há muito já deixou de o ser. Depois daquele estudo que colocou Portugal entre os vinte países do mundo com mais qualidade para se viver, já não digo nada. Sim, qualquer estrangeiro que nos visite poderá corroborar este facto, basta estar atento às proeminentes máquinas que por todo o lado proliferam. O fosso entre ricos e pobres vai fazendo lembrar outros países, quem sabe se também nos vinte primeiros! Pesa embora muitos destes só vistam a pele, que nestes dias de frio bem jeito dá para aquecer e cobrir o endividamento, como que num 2 em 1. Bem, cada qual sabe de si e Deus sabe de todos. Viva à economia de mercado! A Audi e o povo aspirante a rico agradecem. Pode ser que com este spot me calhe um carrito…de linhas...modernas! E assim já serei rico também…Pode ser um A de 3 portas, ou um cheque passado à You Я Spot® se faz favor:

Audi. A adaptação automóvel de Tolkien