sexta-feira, janeiro 14, 2005

Schindler

Decidi publicitar o grupo suíço de transporte electromecânico de curta-média distância por duas razões. Primeiro, e o que me fez lembrar de tal, por serem Schindler os elevadores da empresa onde exerço funções. Segundo para homenagear, nem que só pela referência ao homem que ficou mundialmente conhecido num filme a preto e branco, realizado por um judeu, onde uma menina surge com laivos de cor por entre o cinza do holocausto. Nesta história o capuchinho vermelho perece diante do lobo nazi sem lenhadores aliados por perto nem tão pouco o amor de uma avó. Com fenómenos xenófobos mais ou menos preocupantes que assolaram e continuam a assolar o mundo pós segunda guerra mundial nunca é demais relembrar quão longe pode chegar o ódio entre seres humanos. Gostava que o capuchinho e o lobo mau soubessem viver na diferença, pois só assim ambos sobreviverão.
A oferta da Schindler cobre as necessidades actuais com a sua gama de ascensores, escadas mecânicas e tapetes rolantes. A concepção arquitectónica moderna sem dúvida a estas máquinas ao serviço da comodidade humana recorre, sendo mesmo inconcebível a sua não existência. As escadas tradicionais, essas estão lá na mesma para os mais desportistas, para situações de emergência e para todos aqueles que temem ficar presos no elevador com a D. Gertrudes que está a um mês da reforma e usa fio dental para tirar o tártaro do que está depois dos lábios. A Schindler acaba por ser uma opção estratégica para o quotidiano pois que poupa tempo ao Homem, e tempo é dinheiro. Às máquinas mais abundantes, as de curso vertical:


Shindler. Os inventores da teleportação.