terça-feira, novembro 30, 2004

Modelo

Variante mais reduzida do “modelo” de hipermercado do Grupo Sonae, sendo um concorrente friendly ao gigante Continente. Enfim, uma mesma origem, dois formatos distintos de oferta. Diz-se que o maior pratica em média preços mais reduzidos o que vai de encontro com a vantagem das economias de escala. Enquanto que o mais compacto oferece exactamente essa vantagem ao possuir os artigos fisicamente mais concentrados obviando a necessidade de utilizar aqueles bancos facilmente montáveis que se usaram na Expo ’98. Vantagens e desvantagens à parte, o novo spot do Modelo relativo ao Natal e nomeadamente à promoção de brinquedos é que é uma perfeita desvantagem ao serviço desta marca do líder em distribuição. Crianças, até vocês que são pequeninos e ainda não pensam nestas coisas, não da criatividade pois são-no bastante, mas da publicidade, não acharão decerto grande piada a “Há um grande Natal à tua espera no Modelo”. Incipiente, espectável, valor acrescido zero. Com o meu spot, meninos não se atropelem, há brinquedos para todos e a família Azevedo agradece:

Pais, neste Natal quero amor, carinho e Modelo...
Hã?!
Um modelo a seguir

segunda-feira, novembro 29, 2004

Óleo Fula

É sem sombra de dúvida uma das marcas de óleo para fins culinários que mais nos surge quando nos lembramos de batatas fritas e outros alimentos que passam por uma frigideira antes de nos chegar à mesa. Convém é que essa imagem não seja proporcionada pelo que recorrentemente se assiste, nomeadamente em certa restauração, onde o excesso visível de óleo até os mais nutricionalmente negligentes repugna. Não vou comentar a conotação depreciativa que actualmente este tipo de produtos possui, quer numa óptica pró-estética, quer numa vertente de comida colesterolmente unfriendly. Penso que a chave nutricional é a diversidade havendo lugar para todos os tipos de alimentos devendo o seu consumo, esse sim e quase por senso comum, levar em conta a dualidade quantitavivo-qualitativo transposta para a realidade de faca e garfo. Voltando ao Fula, a nova campanha que dá vida aos expositores de rua exibe uma publicidade tipo cruzada em que o enfoque deixa de ser directamente o conteúdo a promover passando a ser a embalagem, neste caso a garrafa. “Atenção às curvas. Garrafa mais elegante. Fula. É pura gula” e “Ninguém a larga. Garrafa mais fácil de agarrar. Fula. É pura gula”. Neste propósito mais uma vez sinto um gap criativo quer em termos do humor empregue em redor da garrafa, quer em relação à frase de fecho que sugere, lá está, um consumo exagerado de fritos. Cumpre-me assim corrigir os danos infligidos a mais um spot que tinha tudo para brilhar, perdão fritar:

Agora, nem só as batatas fritas vão ter inveja…A nova garrafa sexy.

Fula. Se não fritar!

Querido, não brinques com a garrafa…A nova garrafa ergonómica.

Fula. Se não fritar!

sexta-feira, novembro 26, 2004

Freeport Outlet

Foi construído mais um, como se já existissem poucos, colossal centro comercial. Este no entanto merece uma certa desculpabilização pois além de ter uma filosofia arquitecturalmente “aberta” foi implantado na margem sul do Tejo, onde na mesma mais a oeste as populações estão decerto bem gratas pelo Almada Fórum. Uma outra particularidade diferenciadora é a disponibilização de bons descontos em marcas de qualidade reconhecida, esperemos é que os supostos defeitos não o sejam nesta proporção. O que não foi nada diferenciador foi a nova campanha promocional que assim reza: “Adivinhe onde pode encontrar os maiores descontos em grandes marcas este Natal?”. Para além de não acrescer qualquer valor em termos de inovação de mensagem a passar, o seu infindável texto faz lembrar as palavras de Eddie Vedder ao vivo “this one is called longest title in the Pearl Jam catalog…Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town”, something like that. A minha sugestão seria:

Abra portas ao estilo que não ousava ter

quinta-feira, novembro 25, 2004

Vinhos do Alentejo

Quem é que entre os 20 e os 80 anos alguma vez não os apreciou? Só os fundamentalistas da Coca-cola, que não passam de uns miúdos grandes e algumas senhoras que acham não ser uma postura digna de o serem. Fora de brincadeiras, a região e a gentes alentejanas, comummente alvo de chacota num infindável rol de anedotas, no fundo constituem um sério motivo de orgulho para todos nós. Não só por uma paisagem caracteristicamente bela como um secular aproveitamento da terra como actividade central, infelizmente cada vez mais em desuso, daí resultando produtos de extrema qualidade. Os vinhos são disso um bom exemplo. A Vinhos do Alentejo lançou o seguinte cenário promocional: Uma linda moçoila como pano de fundo abrangente com um copo de tinto na mão e a frase “Apresentamos a região responsável por vinhos marcantes, excepcionais e inesquecíveis”. Oh meus amigos!, que a Corpos Danone, por exemplo, utilize lindas meninas e meninos para os seus anúncios ainda vá que não vá (agora cabe a cada um acreditar que os iogurtes nos transformam naquele padrão de beleza), agora vós, com um néctar digno do Deus Baco a fazerem paralelos de conotação física. Não precisam. Não, não, prefiro que me dêem o contacto da bela senhora e em troca podem utilizar a minha deixa, tendo como background uma adega velhíssima com tonéis de madeira nobre e algumas garrafas cobertas de branco teia:

No Alentejo lentidão não é insucesso.
Os nossos vinhos demoram a ser únicos.

IKEA

Chegou e venceu. É verdade, tem sido um sucesso a cadeia de mobiliário modular e acessórios domésticos do megalómano grupo sueco por terras lusas. Que o digam os milhares de pessoas que desde a abertura se vão atropelando e desesperando por um lugar de estacionamento, não por estes espaços serem diminutos. O lema “Viva mais a sua casa” é que me parece mais uma vez viver da sombra do valor percebido da marca sendo inevitavelmente parco em criatividade. Da minha veia artística saiu:

Não precisa mudar de casa. Só precisa ir ao IKEA.

quarta-feira, novembro 24, 2004

FNAC

Grupo de lojas da multinacional francesa bem conhecidas de todos nós, e porventura bem experimentadas por quase todos, seja a ouvir um CD, a folhear um livro ou a assistir a um mini concerto. Devido exactamente ao peso que representa para o nosso consumo/entretenimento não pude deixar de ficar decepcionado com um spot que vi alusivo ao Natal. Será que esta época impulsiona de tal forma os resultados das lojas que as mesmas negligenciam a criatividade das suas campanhas, parecendo estas inversamente proporcionais ao acréscimo de vendas? Concordem comigo: “FNAC, ideias de Natal” é mediocremente incipiente. Quase que diria que perante tal, qualquer outro seria melhor, não melhor que o meu:

FNAC, onde o Natal entra literalmente por si a dentro!

Sony

O gigante nipónico da multimédia mundial também na nossa economia de mercado tem lugar promovendo as vantagens quer para as organizações, quer para o consumidor final da saudável concorrência. Neste domínio abundam inúmeros fabricantes de equipamento tecnológico, mas não há dúvida de que a Sony mantém, não sei se partilhada, a sua liderança oferecendo uma constante, renovada e focada para a inovação, gama de produtos dinamizando qualitativamente a sua expressão de vendas a nível global. É igualmente uma companhia que aposta fortemente, depois de ter identificado uma nova área de actuação susceptível de a vir a tornar líder. Veja-se o exemplo dos terminais móveis incluindo os de tecnologia UMTS com que estabeleceu uma parceria com a Ericsson. Independentemente deste valor percebido há um spot na rua a um auto-rádio da marca em que se pode ler “Um som tão único como o seu”. Não digo que não apresente laivos de criatividade, pesa embora me pareça muito abrangente, não tão centralizado no objecto. Assim seria o meu:

Sony xpto. O automóvel não lhe cabe na sala? Pedimos desculpa pelo inconveniente.

terça-feira, novembro 23, 2004

Mercedes-Benz

Uma das marcas mais emblemáticas da construção automóvel de todos os tempos à qual é inerente uma percepção unânime de qualidade e de status social. Sem dúvida que a marca alemã é um exemplo de excelência no mundo das 4 rodas nunca deixando a pole position muito graças à I&D daí resultando uma extrema competitividade. Com o intuito de satisfação de necessidades e obviamente aumento de vendas, há muito que a estrela prateada aposta para além do segmento de luxo, que neste caso é como quem diz aquém desse, com proposta de modelos de gama mais acessível não comprometendo a robustez habitual. Depois de tanta publicidade nem preciso de criar qualquer spot…Mas, aproveitando a pré-época natalícia, sendo seguramente uma prenda de sonho, sugiro esta frase:

Neste Natal torne-se um rei e siga a boa estrela.

Skip

Mais um detergente que a memória tende a não esquecer. Sem dúvida, a par de outros com campanhas relativamente recentes como a famosa “Branco, mais branco, não há!” para o Tide. De facto não é a “criatividade” que mais admiro, compreendo no entanto, que para o segmento alvo é bastante eficaz. Um outro exemplo de sucesso é “Novidades, novidades, só no Continente!”. Porém, o novo spot do Skip “A tradição está de volta” a propósito do lançamento da variante sabão natural peca por um lado, e para mim, por usar uma frase promocional artisticamente pobre, não necessariamente falível como se disse, e por outro por uma questão estratégica. Esta tem a ver com o atraso com que este produto chega a um mercado repleto de concorrentes que já vêm oferecendo a combinação de sabão natural à bastante tempo. Assim, o spot não explora mais uma vez como uma ameaça se poderá tornar numa oportunidade. Vamos ver se o meu é oportuno:

Do melhor sabão natural não te skipas

segunda-feira, novembro 22, 2004

Campanha Contraceptiva

Arranca hoje mais uma iniciativa que visa o esclarecimento e a consciencialização da opinião pública para a temática da contracepção aliada à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Deste objectivo surgiu o lema “A Dois: Partilhar a Prevenção”. Tal como as campanhas de prevenção rodoviária e outras cujo intuito é fundamentalmente mudar comportamentos, também esta adopta um texto sério e objectivamente real. Não me choca e aparentemente só desta forma as pessoas acreditam que não só aos outros acontece. Não obstante, penso que, com toda a seriedade que as mesmas merecem, um pouco de humor não negro, acresce como alguma vantagem em panoramas, esses sim já de si negros, onde por vezes surge uma carga dramática excessivamente valorizada. Qualquer dia as pessoas têm medo de conduzir o seu automóvel, ou beber contidamente à refeição, ou dar uma passa num cigarro, ou fazer amor mesmo em segurança. Não será o caso da “A Dois: Partilhar a Prevenção” que de facto não sobrevaloriza a tragédia, embora não deixe de lembrar um qualquer programa do renovado canal alternativo da RTP. Eventualmente este slogan até foi “home made” não tendo sequer passado pelas mentes brilhantes da criação publicitária profissional. Se assim foi está até muito bem, aliás só superado pelo meu:

Se (1+1≠2 ou 1+1=0) Então usa preservativo. É uma questão de lógica.

TAP

Penso que será unânime a todos os portugueses o sentido de valor que a transportadora aérea nacional nos incute. Independentemente das polémicas em torno das estratégias de gestão com que de quando em vez somos assolados, todos reconhecemos com orgulho a qualidade de serviço e operacional dum bom exemplo de empresa nacional. Assim, quero deixar aqui o meu reconhecimento:

99% dos portugueses sonha que consegue voar. 1% ainda não viajou pela TAP.

sexta-feira, novembro 19, 2004

Amoreiras Shopping Center

O espaço comercial Amoreiras tenta diferenciar-se dos demais incutindo uma imagem de sofisticação e algum elitismo. A nova campanha promocional do centro das torres de Tomás Taveira a essa se dirige, trazendo a actriz Malu Mader para um cenário onde é realmente a única estrela, sendo as frases publicitarias meras actrizes secundárias e a criatividade, essa um figurante de segunda. Na minha tentativa de contrariar o espectável proponho uma campanha com um nível de humor mais popular, até por que hoje em dia e com o engasgo permanente da retoma económica, não só o segmento elevado deveria ser alvo de atenção. Que o digam decerto inúmeros estabelecimentos daquele “fashion spot”. Assim seria, mantendo a imagem de marca da actriz brasileira e ironizando um pouco com outro “fenómeno” que igualmente recrutou celebridade do pais irmão, dando ainda ênfase à novela com este nome por essa protagonizada:

Esta celebridade não vai para a Quinta...Venha vê-la e a outras nas Amoreiras

quinta-feira, novembro 18, 2004

Galp Energia

Proponho à administração da petrolífera portuguesa menos investimento em craques futebolísticos e mais ênfase na aposta da criatividade como potenciadora da sua força de vendas. Ficava bem mais barato. Os meus honorários serão com certeza mais baixos que os do meu colega Figo. Sim, não é ele também um criativo? Vamos a isto:

A produtividade de algo mede-se pelo seu consumo de energia.
Obrigado Portugal.

Unno underwear

A marca Unno tem um spot engraçado e decerto interiorizado pela maioria das pessoas que o visualizou. “Tem ou não tem?” de facto tem tudo a ver com o desígnio da sua linha de underwear “sem” costuras para minimizar a sua existência nos corpos de quem a usa. No entanto quando penso com alguma perversão no “Tem ou não tem?” vem-me à mente a questão de se os manequins, que personificam os anúncios, têm ou não certos atributos que não são mostrados pelas transparências propositadas. As modelo têm ou não têm mamas boas? Os rapazes têm ou não têm um certo volume? Aqui está o mote para a minha proposta de mudança de chavão publicitário:

Unno. Para quem não gosta de vestir roupa interior

quarta-feira, novembro 17, 2004

Brainstorm Público2

Ao fazer zapping pelo cabo uma noite destas deparei-me com mais uma daquelas séries de direito americano, que por acaso já me metem um bocado nojo, em que ao invés de haver índios e cowboys aos tiros há advogados de defesa e acusação a defenderem santos e a acusarem demónios. Fazendo um paralelo para a publicidade também deveriam existir Srs. Drs. a promover bens prejudiciais para o consumidor, publicitários perniciosos, e o contrário sendo que estes seriam publicitários protectores. Eu preferiria o primeiro tipo, pois tal como os advogados de defesa que ajudam assassinos, mafiosos, traficantes, corruptos, todos aqueles sem escrúpulos e de vez em quando um inocente, ganham muito mais! Posto isto, cá vão alguns exemplos:
Publicidade perniciosa
McDonalds:

Coma na McDonalds sem receios e até abarrotar. Se na hora seguinte apresentar aumento de colesterol devolver-lhe-emos o seu dinheiro.
CocaCola:
Novo produto destinado ao segmento homem concorrendo directamente com as marcas de cerveja, nomeadamente Sagres: ManCoke

Não precisas de te babar pelas loiras ao balcão…já reparas-te na morena sexy que pode ser tua?
Deixando as “pobres” multinacionais americanas em paz e a propósito do DNNF: Português Suave:

Fuma Português Suave e torna-te no homem que a tua mulher sempre sonhou!

Publicidade protectora
Água Vitalis:

Se te Drogas, Desintoxica-te. Mineraliza-te. Bebe água mineral Vitalis.
Tratamento comprovado cientificamente

Becel em parceria com Castrol:

Use Becel como lubrificante natural do seu sistema cardiovascular. Becel está para si, como Castrol está para o seu automóvel.

Sapatos Camport:

Com sapatos Camport andas excelentemente no campo or todo e qualquer outro lugar.

Slogan Antitabagismo

Comemora-se hoje o Dia Nacional do Não Fumador, embora pense que o “ambiente” que este frequenta não é para festejos, mas sim para uma reflexão séria que tem muito a ver com direitos e liberdades dos poluidores e não poluidores. Prezo o facto de o governo ter preparado um decreto-lei sobre esta problemática onde são consideradas medidas, para variar, de primeiro mundo como por exemplo a proibição de fumar em locais de restauração, tendo sido noticiado que estas serão inclusivamente estendidas aos próprios bares e discotecas, quando no passado se falou em regime de excepção. A ver vamos. Também não me espanta esta tentativa de amortecimento do consumo quando se sabe que os gastos em saúde pública decorrentes deste flagelo superam o lucro com a indústria tabaqueira. A par desta efeméride, não poderei deixar de comentar algo que ouvi ontem no programa de rádio Prova Oral sobre publicidade, nomeadamente spots, a essência deste meu espaço. Foi dito por um ilustre convidado que para assuntos sérios deverá ser utilizada publicidade “séria”, como por exemplo no caso das campanhas de Prevenção Rodoviária e no caso concreto dos slogans anti-fumo. Na minha homenagem ao homem limpo vou tentar provar que com humor também se põe as pessoas a pensar em temas importantes para elas e para os outros. Parece-me que o estado está no bom caminho para a minimização dos efeitos nocivos desta droga aceite, mas como peca em tantas outras legislaturas vou utilizá-lo ironicamente, não o suficiente para brainstorm público, para o meu slogan. Como as pessoas têm uma ideia tão negativista dos políticos em geral e da administração central em particular pode ser que associem seriamente o fumar ao bem-estar destes, materializado em receitas. E nós não queremos o bem-estar dos que nos prejudicam, pois não?

Não acha que já contribui demasiado para os cofres do estado?
Tabaco – O imposto sobre a sua saúde.

PS – Não o partido. Não haveria governo com sentido de humor suficientemente irreverente com coragem para publicar este slogan.

Vodafone (Ex-Telecel)

A ex-Telecel, agora Vodafone “portuguesa” é a segunda empresa de telecomunicações em termos de quota de mercado a operar na telefonia móvel nacional. A quando da incorporação da operadora de António Carrapatoso no gigante inglês, não houve apenas perda de uma certa identidade, um certo orgulho nacional, mas igualmente de alguma criatividade lusa a nível publicitário. De facto o spot “Onde você estiver, está lá” está de longe mais bem conseguido que o pobre, ou em inglês poor, “How are you?”. Mesmo o da Nokia, outro gigante das telecomunicações em equipamento terminal e redes, está muito mais interessante “Connecting people”. A minha proposta para a Vodafone e em âmbito de dinamização da tecnologia UMTS, vulgo 3G que permite entre outros o estabelecimento de vídeo-chamadas, mais uma vez aproveitando uma situação desfavorável – “How are you?” – transformando-a numa oportunidade, seria:

You’re Fine!

terça-feira, novembro 16, 2004

Futebol Clube do Porto

É inquestionavelmente a equipa que nos últimos tempos mais tem contribuído na potenciação da imagem futebolística portuguesa além fronteiras, e infelizmente para mim, também a nível nacional. Polémicas clubistas à parte, aqui presto a minha homenagem em forma de spot.
Á claque dos super-dragões:

Somos dragões, de sangue azul, temos chama e uns grandes ...

Á FCP SAD:

As nossas demonstrações financeiras são as nossas vitórias. Investe na Porto SAD para não sermos os únicos a ganhar.

segunda-feira, novembro 15, 2004

Brainstorm Público1

Os Brainstoms Públicos destinam-se a introduzir momentos de humor e de alguma palhaçada entre artigos seriamente criados. Dotam o autor de liberdade para o devaneio politico-cultural deste nosso desbotado Portugal.

Por exemplo Saúde Pública. Com a polémica habitual ao redor deste direito constitucional, listas de espera, modelos de gestão privada vulgo SA, proposta de taxas moderadoras diferenciadas consoante declaração de rendimentos (what a joke!), impotência disciplinar por parte da IGS nos hospitais-empresa, etc, etc. Como é que o governo poderia inverter esta imagem sustentada no caos negativista, transformando-a não em ameaça, mas em oportunidade? Contratando a You Я Spot®!
Antes do lançamento do futuro polémico projecto-lei sobre a subsidiação da saúde com imposto sobre imposto (por acaso o governo deveria criar mais este tipo de taxa contributiva apelidando-a exactamente de ISI, pois que me lembre já não será inédito, quando compramos um automóvel pagamos IVA sobre um preço já afectado do IA), a tal proposta de taxa “diferenciadora de classes”, já estou a ver outdoors por todas as cidades:

Sabemos que o SNS anda doente por não ter dinheiro. Quer ficar assim?! Contribua para as suas melhoras. Portugal e você agradecem*
O governo
*Querem saúde com qualidade e sem dívidas, não querem? Se os ricos não pagam por que declaram prejuízo nas suas empresas, se os pobres nem dinheiro têm para mandar cantar um cego, que é que estavam à espera Classe Média?

Fertagus

Por ser seu utilizador e achar que por não ter concorrência comparável a nível de oferta de transportes públicos na margem sul deveria apostar mais na sua ténue imagem. Até por que, agora com a expansão da rede para Sul até Setúbal, a qualidade de serviço experimentou um decréscimo considerável. Cadência horária mais desfavorável, poucas composições duplas para o número de utilizadores, incumprimento de horários, pesa embora os constrangimentos do túnel do Rossio venham acrescer alguma quota-parte de culpabilização.
“Comboio do milénio” já pisa as suas próprias barbas.
Minha versão:


Quem diz que Lisboa tem duas margens nunca viajou com a Fertagus

Super Bock Green

Como é possível continuar-se a criar spots com interacções ao estado do tempo? Expliquem-me. É que não tenho formação em publicidade, marketing, comunicação. Com as mutabilidades que o caracterizam, como é que se pôde criar:
“Quem disse que o tempo está cinzento?” para a Super Bock Green. É que à que tempos que o tempo está longe dos tons cinza. Estes no entanto devem abundar em certas mentes que se dizem criativas. Para mim este spot só está a insultar quem o lê, passando uma mensagem sem nexo, sem enquadramento real, invertendo por isso o seu sentido de valor, no limite depreciando a marca. Minha versão:


É verde. É ecológica. Melhora o teu ambiente. Bebe Super Bock Green

I M Spot

Publicidade à You Я Spot® ou como quem diz a mim mesmo (também tenho direito!):

Dá-te a descobrir. A You Я Spot® revela-te.

O seu a seu dono!

Atenção: Este Blog sendo minha propriedade intelectual encontra-se protegido pelo Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos – Versão republicada com a lei 50/2004 de 24 de Agosto, Directiva 2004/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29-04-2004 relativa ao respeito dos direitos de propriedade intelectual, Proposta de Lei – Transposição da Directiva sobre a Sociedade da Informação aprovada em Conselho de Ministros de 07-01-2004, Lei 50/2004 de 24 de Agosto Transposição da Directiva 2001/29/CE – Sociedade da Informação, e demais legislação aplicável.