segunda-feira, dezembro 06, 2004

Dia Mundial de Luta Contra a SIDA

No passado dia um de Dezembro foi assinalada mais uma efeméride relativa ao Dia Mundial de Luta Contra a SIDA. Não gosto especialmente de falar em comemorações pois faz lembrar um tema não tão sério como efectivamente é. Sei que sendo um aniversário há a “festa” inerente ao mesmo, mas pensando nos que já não sofrem, naqueles que ainda padecem e nos muitos que irão contrair a doença não há definitivamente motivos de rejubilo. A acrescer temos os constantes pontos de situação sobre a dura e negra realidade portuguesa que corre paralela ao desempenho da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA e afins. É uma questão comportamental, cívica, de educação, mas por certo terá uma solução. É essa que se exige. Urge uma inversão do panorama tendendo ao decréscimo de casos, até por que este flagelo não é de agora, tem décadas! A sinistralidade das estradas também não tem aparente regressão à vista, embora seja um problema igualmente antigo. Touché. O que supostamente tem contribuído bastante são as campanhas de prevenção as quais não poderão estar dissociadas de medidas concretas e céleres para o objectivo: Salvar vidas! Os mesmos números apontam a população feminina sexualmente activa como um grupo de risco ou pelo menos como um grupo de preocupação. De facto a mulher jovem sem relação emocionalmente estável tem tudo para controlar a perigosidade de infecção dos seus devaneios sexuais. O pior é a mulher que em igreja ida ouviu juras de amor e fidelidade, mãe de família que confia alma e corpo a seu esposo que muitas vezes vem para casa cometer homicídio involuntariamente voluntário. Seguindo esta apreensão relativa ao “sexo fraco” foi lançado um spot cuja mensagem principal e a esta dirigida, quanto a mim e perdoem-me a tentação do trocadilho, peca por imuno deficiência criativa: “Não colaborem com a morte”. A minha sugestão seria:

Sexo forte é quem sobrevive. Protege-te!